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quinta-feira

Lula mata saudades com os estudantes

O ex-presidente Lula compareceu ontem ao 52º Congresso da UNE para "matar a saudade". Ele admitiu que "não via a hora de falar no microfone", e exclamou: "Há quanto tempo não faço um discursinho".

Lula reapareceu com seu estilo: alfinetou a oposição e "as elites", enumerou as conquistas de seu mandato, em especial, na área de educação.

Lula disse que a imprensa tenta criar animosidade entre ele e Dilma ao ressaltar diferenças de estilo de governar. "Não precisa ser especialista para saber que somos diferentes." Segundo Lula, "no dia em que tiver divergências [com a presidente], ela vai estar com a razão".

Lula criticou parte da imprensa que disse que a UNE promoveu um encontro "chapa-branca", sob o patrocínio de estatais.

O presidente da UNE, Augusto Chagas, afirmou aos jornalistas que apesar da presença de Lula, do ministro da Educação, Fernando Haddad, e dos cerca de R$ 3 milhões recebidos do governo, "ainda não contabilizados" para fazer o congresso, a entidade mantém a autonomia em relação ao governo.

Fala Haddad

Em discurso, Haddad defendeu a UNE. "Algumas pessoas acham que é possível comprar consciência com alguns trocados. Estudantes não se vendem por dinheiro nenhum." Para o ministro quem não se comove com a ascensão de famílias de origem pobre que agora têm filhos na universidade "tem que ser diretor do Banco Central".